
Internauta despeja a sua raiva no saudoso Rui da Costa.
Tirou bilhete. Espero que ao menos o tenha pago
A morte não se deseja a ninguém. Nem sequer ao maior criminoso que este país conheceu em mais de metade do século passado e no quarto desde século já decorrido. Não fico contente com o desaparecimento de Pinto da Costa, mas tenho pena que tenha ficado por cá tanto tempo, no lugar de outros bem melhores e úteis para a sociedade. Morreu? Enterre-se.
Morreu e só irá deixar saudades aos que, como ele, viveram de esquemas mafiosos, de mentiras, de vigarices. Com o seu desaparecimento, espero, termina também um longo período sinistro, pardacento e enlameado. Uma época de intrujice e crime. Um longo período de trevas e sabujice.
Enterrem-no rápido e enterrem também o ódio e as aldrabices que andou por cá a espalhar. Este foi o indivíduo que inventou uma guerra Norte/Sul, que fez a apologia da batota e da falta de vergonha. Moral e eticamente foi uma espécie de super-latão de lixo. Foi ele, com toda a inveja e raiva, que manchou o nome ao Porto cidade. Foi ele, expoente da hipocrisia e do ridículo, que desacreditou milhares e milhares de pessoas de bem que, contudo, se acobardaram perante a espécie de padrinho e sua soldadesca infecciosa.
Não se atrevam, agora que este cancro social se finou, de virem fazer elogios. Homem de carácter maligno e reles, Pinto da Costa personificou durante décadas tudo o que não presta. Apenas os que usufruíram das suas malfeitorias deverão lamentar este desaparecimento tardio para a sociedade e futebol português. Indiferente para as pessoas que colocam a honra e a dignidade em primeiro lugar.
Morreu e, entre muitos calotes e gestos criminosos que praticou, também ficou sem responder perante a Justiça. Nem sequer pelo assalto ao meu carro, em 1995 ou 1996, num Porto/Boavista disputado em Torres Novas.
Enterrem-no rápido e coloquem-lhe num bolso uma carta de apresentação para mostrar à porta do Inferno.
PS: Digam-lhe, antes de o enfiarem no buraco, que o Benfica ganhou nos Açores