
Morreu Adolfo Calisto, antigo jogador do Benfica, na quinta-feira, 29 de agosto. Tinha 80 anos.
Além de Benfica, também jogou no Barreirense, Portimonense e União Montemor. Ajudou o Benfica na conquista de seis Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal. Também esteve na final perdida pelo Benfica da Taça dos Campeões Europeus de 1968, frente ao Manchester United.
Ficou imortalizado como ‘a locomotiva do Barreiro’, pela forma como fazia todo o corredor esquerdo. No Benfica, era lateral-esquerdo, mas destacava-se então por essa polivalência em todo o corredor, sendo também um avançado goleador, nomeadamente no Barreirense.
Nas redes sociais, são muitas as mensagens de despedida.
“Ontem faleceu, aos 80 anos de idade, ADOLFO CALISTO, um ex-jogador internacional que se evidenciou ao serviço do SL Benfica. Nos primeiros 2 anos teve vida difícil já que jogava mais pelas reservas do que pela 1ª categoria, mas soube esperar para, a partir de 1970, ocupar o lugar do bicampeão europeu Fernando Cruz, numa altura em eu assistia aos jogos do lado do 3º anel, junto ao relvado, e gostava de ver o Adolfo com a bola nos pés era sinal de mais um ataque da equipa encarnada.
Como avançado e goleador no Barreirense veio para o SLB, mas foi a defesa-esquerdo que se impôs por ser um jogador muito ofensivo, rápido e com capacidade para fazer o corredor todo até poupava Simões e conseguia servir uma linha avançada de luxo onde pontificavam Nené, Artur Jorge, Eusébio, Jordão e Vitor Baptista e um meio-campo onde jogava Toni, Jaime Graça, Vitor Martins. Outros tempos! Paz à sua alma”, pode ler-se no Facebook sobre Adolfo Calisto.