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Rui Borges rendido a João Simões: «É um líder, terá um futuro muito risonho»

O Sporting garantiu esta quarta-feira, com o empate na receção ao Bolonha (1-1), uma vaga no playoff da Liga dos Campeões, onde vai defrontar Atalanta ou Borussia Dortmund. Após o apito final, Rui Borges, treinador dos leões, analisou a partida, e considerou que a sua equipa foi “bastante competente”.

“Muito sinceramente, foi dentro do que esperávamos. A preocupação era se iríamos estar no nosso melhor a nível físico e igualar a intensidade. Uma equipa que anda homem a homem o campo todo, muito atlética, bem preparada, sem nada a perder. Claramente os nossos jogadores não estão a 100 por cento e isso sente-se. Mas fomos igualando esses duelos, essa capacidade. Acabámos por ter a infelicidade de sofrer de bola parada. De resto, fomos bastante competentes. Não fugimos do jogo, tentámos criar, tivemos sempre muito critério. Faltou-nos alguma mobilidade e ataque à última linha do Bolonha, provocar mais o espaço nas costas, a profundidade. Aí sente-se que nem sempre estamos a 100 por cento, o jogador quer mas a parte mental prende. Quando fomos agressivos, criámos dificuldades ao adversário. De resto foi tentar igualar duelos, sair do um para um – e saímos. O Quenda e o Simões entraram muito bem. Tentámos guardar o Quenda para 30/35 minutos bons. É muito dinâmico, sai bem do um para um. O Simões igual, diferente do Zeno [Debast]. O golo do empate é uma situação de profundidade dele. Feliz pelo que conseguimos, mas um jogo difícil”, começou por analisar, em declarações à Sport TV.

Inácio pediu muitas vezes com Geny e Harder durante o jogo para procurarem a profundidade. Sentiram que o espaço estava aí?
“Sim, sabíamos claramente. Ao intervalo não era a tática em si. Estávamos a conseguir sair, não estávamos era a ser agressivos. Precisávamos disso no último terço, de contramovimentos, ligações, quem vem no espaço, quem vai no pé. Estávamos um bocadinho mais pausados, especialmente a malta da frente. Tinhamos de atacar mais esse espaço. Encostámos o Bolonha mais atrás, fomos mais pressionantes na construção do adversário. Foi o que pedimos, dentro do que era a dificuldade do jogo”.

Individualmente, análise à semana de João Simões. Marca no último jogo, agora é decisivo com uma assistência… Que peso é que este jovem já vai tendo no grupo?
“Enorme, tem uma maturidade acima da média. É um líder, fala, comunica, assume-se. Terá um futuro muito risonho. Já disse isso e volto a dizer. É um miúdo comprometido, que tem uma ligação com o Sporting e isso sente-se em campo. É importante essa paixão, ter jogadores que transmitam isso para a equipa sentir esse nervo, digamos”.

O que significa esta passagem ao playoff? Atalanta ou Dortmund, o que prefere?
“Não tenho preferência, feliz por passar. A grandeza do clube assim o exige. Acrescentar os feitos de passar à fase de playoff. É o concretizar de um objetivo coletivo, mais um objetivo cumprido. Agora é desfrutar do momento, daquilo que virá pela frente, sem grande pressão, e sermos Sporting. Agora é focar no campeonato, é esse o nosso caminho”.

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