
Castigado com dois jogos de suspensão na sequência do cartão vermelho que viu no clássico com o FC Porto, 1-1 na jornada 21 do campeonato a 7 de feveriro no Estádio do Dragão, Ousmane Diomande recorreu para o Pleno do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, que viria a reduzir o castigo para apenas um encontro, tendo falhado então a partida com o Arouca (2-2) mas podendo jogar com o Aves SAD – acabaria por ver dois amarelos nesse encontro e consequente vermelho que o afastou do encontro com o Gil Vicente, da Taça de Portugal, que o Sporting ganhou por 1-0 na quinta-feira.
No Dragão, a expulsão ocorreu devido a um desentendimento com Fábio Vieira, já no tempo de compensação, tendo o central leonino sido acusado de conduta violenta ao encostar a cabeça ao portista, que caiu no relvado e com o árbitro João Pinheiro a escrever no relatório do jogo que se tratou de agressão, uma cabeçada.
Esta sexta-feira, o acórdão que despenalizou o marfinense em um jogo ficou público e nele o juiz da partida, após ter sido notificado a responder por escrito, confirmou que a cabeçada que apontou aconteceu com intenção de agredir o adversário, isto depois de questionado sobre se teve em consideração os critérios da intensidade e da intencionalidade.
«Em cumprimento da notificação, esclareço que tomei a minha decisão tendo em consideração a intensidade da ação e que o movimento realizado pelo recorrente foi intencional, com o objetivo de agredir o adversário, ocorrendo com o jogo parado e atingindo-o na cara, verificando as imagens vejo que ação do recorrente não teve força excessiva», respondeu Pinheiro.
Já o organismo decisório clarifica: «Analisadas as imagens que foram juntas com a petição recursiva, somos do entendimento que a agressão não atinge o nível de gravidade que permite o sancionamento para além do limiar mínimo, no que concerne à sanção de suspensão, nisso se distinguindo de outras agressões que foram sancionadas com dois jogos de suspensão.» E diomande acabou por cumprir um jogo de castigo.