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Coitado:O sofrimento por não ganhar, a vida “que nunca foi fácil”

Já falou do sofrimento da família. É treinador, já foi jogador, mas é um ser humano. Até que ponto consegue aguentar esta pressão?
“Eu vou até ao fim. A vida, para mim, nunca foi fácil. Se não aguentasse a pressão não estava aqui hoje. Quando comecei todos diziam ‘é franzino, pequenino, refilão, só dá porrada, nunca vai vingar no futebol’. Felizmente tive a carreira que tive, que acho que foi simpático para o que muita gente esperava. Quando comecei a treinador, os primeiros anos foram complicados. Recordo-me que ficámos quase em último com os sub-23 do Sporting, e dizia-se ‘metemos um jogador que não percebe nada disto, não tem vida de treinador, mandem-no embora’. Ao fim de três anos, fizemos uma excelente época nos sub-23, estivemos quase a ser campeões. A partir daí ‘se calhar já é bom, já é o futuro do Sporting’. Chegámos à equipa B, à Youth League, começou a falar-se da saída do Ruben Amorim e dizia-se ‘se calhar já temos a pessoa certa para o lugar’. Agora a pessoa já não presta. É normal haver críticas e dúvidas, eu é que não posso ter dúvidas. E não tenho. Estou confiante que amanhã vamos fazer um bom jogo e que o futuro será melhor”.

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