
Esta quebra do Sporting nas 2.ªs partes pode ser psicológica? Como pretende resolver este problema?
“Psicológica só se o mister der chá de limão quente ao intervalo para eles adormecerem… São circunstâncias do futebol. Eu percebo o que vocês tentam dizer e aceito. Mas percebam em que jogos é que se sentiu mais o baixar de forma, a vertente física. São jogos de maior exigência onde, nas 1.ªs partes, fomos claramente melhores. Amigos, há quebras. Todas as equipas passam por isso. E nós também. Mas mesmo dentro desses picos, temos de ser competentes. E temos sido. Dentro de portas, muito competentes. Fora, a competitividade é maior. O Dortmund faz substituições com malta fresca, entram uns, saem outros, sempre a andar. O Sporting tem feito substituições com malta que já vem cansada, a ganhar minutos… Há tantos fatores, tantas coisas por onde podemos pegar. É normal. Tomara eu ter mais jogadores, todos com grande disponibilidade. Para a Champions precisamos de todos a 200 por cento, e nós nem a 100 estamos. Precisamos de mais gente disponível para dar resposta, o final do campeonato vai ser muito exigente e precisamos de toda a gente. Podia entrar aqui noutras coisas, mas nem vale a pena. Às vezes, o Sporting mexia quatro e cinco jogadores e continuava a mexer”.