Susana Areal considera que a decisão do público desvaloriza quem realmente joga no reality show
A primeira salvação da gala do Big Brother Verão, transmitida este domingo, 24 de agosto, gerou polémica fora da casa mais vigiada do país. A concorrente Jéssica Vieira foi a primeira a ser salva pelos portugueses, um resultado que surpreendeu não só alguns fãs como também a especialista em comportamento humano Susana Areal, conhecida pelas suas análises detalhadas ao jogo.
A profiler não escondeu a sua insatisfação com a escolha do público e partilhou a sua opinião de forma direta nas redes sociais. “Jéssica salva em primeiro lugar. Vamos perder um bom jogador para manter uma ‘miúda querida’ a passar férias na casa. Confesso: é uma injustiça tremenda”, lamentou, referindo-se ao contraste entre a postura de Jéssica e a de outros concorrentes em risco de expulsão.
Para Susana Areal, o problema vai além do resultado momentâneo. A especialista defende que a permanência de Jéssica representa uma desvalorização do verdadeiro espírito do jogo. “Salvar alguém que apenas existe, que não tem estratégia, que não trabalha, que não faz nada para estar ali – a não ser o passado com um dos protagonistas – é desvalorizar quem realmente joga”, reforçou, acrescentando que se trata de uma “injustiça enorme para os outros três concorrentes” nomeados.
As palavras da especialista dividiram opiniões entre os seguidores do reality show. Enquanto alguns concordaram, defendendo que Jéssica pouco tem contribuído para a dinâmica da casa, outros sublinharam que a jovem tem conquistado o público pelo seu lado autêntico e pela sua forma mais leve de viver a experiência. Esta divergência volta a acender o debate sobre o que deve ser valorizado num reality show: a estratégia e o jogo ou a afinidade emocional com os concorrentes.
O desfecho desta gala confirma, mais uma vez, que a força do público é decisiva e nem sempre segue a lógica estratégica dentro da casa. Para já, Jéssica Vieira continua em competição, mas a contestação à sua permanência deixa em aberto uma questão essencial: até que ponto a popularidade pode sobrepor-se ao jogo dentro do Big Brother?
