
Pany Varela deixa o Sporting ao fim de oito épocas para rumar ao Al Nassr, da Arábia Saudita, e na hora do adeusfaz questão de sublinhar que foi de leão ao peito que se tornou o jogador que é hoje: “consegui tocar no céu algumas vezes”, disse em entrevista ao jornal ‘Sporting’.
“Quem carrega este símbolo ao peito tem de ambicionar isso mesmo: vencer. Faz parte do ADN deste clube e a história diz-nos que quem joga aqui, ganha. É por isso que tantos jogadores querem cá chegar e é também por isso que nem todos cá chegam”, afirmou, destacando os “dérbis no Pavilhão João Rocha” como os melhores jogos e a primeira Champions dos leões, bem como o primeiro campeonato conquistado pelos verde e brancos, como os troféus mais especiais.
Recorde-se que os leões informaram ontem da transferência a título definitivo do internacional português para o Al Nassr, clube com o qual assinou um contrato de três temporadas com um ordenado anual de 300 mil euros, o que faz de Pany Varela um dos jogadores mais bem pagos a nível mundial. Tinha contrato até 2026 com os leões e estava blindado com uma cláusula de rescisão de 500 mil euros. O Al Nassr vai pagar metade da cláusula (250 mil euros), valor ainda assim anormal para a modalidade.