
No passado dia 13 de maio, Layvin Kurzawa confirmou, através das redes sociais, a sua saída do Paris Saint-Germain, ao fim de nove temporadas em que esteve ligado ao clube. Nas últimas três épocas, o futebolista apenas realizou dois jogos pela turma “rouge et bleu” – esteve emprestado ao Fulham em 2022/23 – e, agora, numa entrevista ao L’Équipe, criticou a equipa parisiense e afirmou que não compreendeu a sua falta de tempo de jogo.
Não estou a criticar a instituição PSG, mas estou a criticar a direção. Houve uma falta de respeito por mim no último ano e nos anos anteriores. Não quero entrar em pormenores, mas é preciso lembrar que estou no clube há nove anos e nunca tive problemas com ninguém. Quando se vê como as coisas acabaram com Thiago Silva e Edinson Cavani (ambos saíram no verão de 2020, quando os seus contratos expiraram), duas lendas…. Não me comparo a eles, longe disso, mas, tal como eles, sempre amei o clube”, atirou.
O lateral esquerdo internacional francês, de 31 anos, falou também da renovação de contrato em 2020, quando o diretor Leonardo, em plena pandemia, melhorou ostensivamente o seu salário. “Deram-me maus conselhos. Tinha opções, mas não as considerei. Se me tivessem dito que este clube, o clube dos meus sonhos (Manchester United), se tinha apresentado, eu teria pensado nisso”, revelou.
Para terminar, Layvin Kurzawa reconheceu que as festas poderiam ter sido um obstáculo ao seu melhor desempenho como jogador. “Não vou mentir, houve um período em que eu estava a sair muito, em 2016 e 2017. Saía muito para restaurantes e discotecas, mas foi, talvez, o período em que estava no meu melhor momento no PSG. Hoje saio muito menos e já não jogo”, concluiu.